Pintura: batik - Guiné Bissau

terça-feira, 18 de maio de 2010

Sociedades Africanas



Integrantes:
Kamilla nº25, Gilberto nº8, Anderson nº3, Rafael M. nº17, José Carlos nº10, José Lucas nº11, André nº4, Leonardo nº12

Introdução

Por que estudar, falar sobre a história da África? Falar sobre a história da África é falar sobre a história da nossa espécie, afinal, foi no continente africano que surgiu o homo sapiens, há 160 mil anos atrás, pois é, podemos dizer que os verdadeiros “Adão e Eva” eram africanos de faces negróides e formaram os primeiros centro urbano na Europa Mediterrânea, América, Ásia Central e Oceania, inclusive no nosso país, fato comprovado pela grande descoberta do crânio de Luzia, em Minas Gerais, no ano de 1975, provando que as primeiras populações humanas na América eram negróides, vindo provavelmente de ilhas do Pacífico.

Mas podemos dizer que em civilizações ,a África foi pioneira,com seus egípcios que a partir daí deram origem aos persas, hititas, assírios, cretenses, helênicos, hebraicos, núbios e cuxitas,decorrendo um tempo de sete mil anos, que foi explicado claramente pelos escritos da grande Biblioteca de Alexandria.É difícil dizer o tamanho da importância da história da África, da influência egípcia para a expansão das artes, ciências empíricas, filosofia da natureza e religião, mas com quatro mil anos de idade, o Egito entrou em decadência por causa das invasões e isso enfraqueceu também todos os seus vizinhos.No final do ultimo milênio, acontece outro fenômeno relevante na sua história: migrações populacionais para o sul da África, trazendo o manuseio do ferro e do bronze para a região, que influenciou na criação de instrumentos agrícolas mais desevolvidos e armas letais.Na mesma época acontece a ocupação da ilha de Madagascar, primeiro por indonésios e depois por africanos, misturando assim suas culturas.Uma outra coisa que estamos tentando recuperar é a história da civilização de Axum, que existiu do século I até o V, que fazia divisa com o mar Vermelho.

O surgimento dessa civilização esteve ligado com sua localização privilegiada, perto de vários centros urbanos.Essa proximidade fez com que se misturassem suas culturas e formação étnica.Sua população era na maioria negros, no entanto sua cultura era majoritariamente judaica.A civilização cresceu e, dos séculos de III a V, já exercia um poder imperial sobre todos seus vizinhos, mas com a chegada do cristianismo na região, entrou em crise social, em decadência.Enquanto isso, o Norte estava praticamente inteiro entregue ao islamismo e, devido as guerras internas pelo controle do legado de Maomé, três impérios foram criados a partir do conflito: Fatímidas ,Almorávidas e Almóadas. A influência desses impérios atingiu até a África Noroeste,como Gana,Songai,Mali Kanem Borne, Iorubás e Hauçás,sendo que essa influência era primordialmente mercantil. Isso é explicado pelo aumento da escala do mercado internacional por qualquer meio nos séculos X, XI, XII, XII e XIV. Era uma atividade em que os europeus tinham um papel secundário, diante dos grandes impérios muçulmano, chinês e mongol. Resumirei a riqueza desses impérios em simples palavras, eles comerciavam entre si marfim, escravos e ouro.

Mas no século XV esses impérios já estavam totalmente destruídos. Continuando, além do comércio, tais sociedades viviam da pesca, produção artística e agricultura. Os moradores das cidades eram na maioria os mais ricos do império;uma cidade ficava constituída com a morada dos ricos e soberanos e uma praça pública para o comércio,e os camponeses moravam fora dos nucleos urbanos. Essas civilizações tinham próprias culturas, estruturas e religiões; possuíam um vasto panteão de divindades que, segundo sua crença, controlavam as forças da natureza. Além desses impérios, na época medieval surgiram mais duas civilizações: o Império de Monomotapa e o Reino do Congo. O império de Monotapa teve centro urbano consideráveis, a qual ainda hoje restam estruturas. Além de criadores de gado, eram habéis comerciantes, estabelecendo comécio entre muçulmanos e chineses.Dos séculos XI ao XIX,o litoral oriental da África foi um importante centro comercial marítimo, pois existiam diversas cidades no litoral para esse fim.Nesse tempo também houve o surgimento do Congo, que era tão povoado que, em 1482 já moravam milhões de pessoas no país.Tinha uma política descentralizada, nos quais quem mandavam eram os chefes das aldeias e o soberano, o manicongo.Essa estrutura foi alterada com a chegada dos portugueses, que acabou virando o ponto intermediário de Portugal com a África, e de lá que mandaram os escravos negros para o Brasil, em 1532.

Após Portugal começar a exercer influência sobre a África, outras potências européias fizeram o mesmo e construíram muitos fortes no litoral africano.Mas o tráfico de escravos já existia antes da chegada de Potugal, totalizando 20 milhões de escravizados, entre o tráfico português e o de outros países, QUE NÃO CHEGAVAM COM VIDA AO DESTINO, MORRENDO 80% NO PROCESSO DE ESCRAVIZAÇÃO,totalizando 75 milhões de mortos, na minha visão trata-se do maior genocidio da história humana, e os culpados não foram punidos. Com o constante tráfico e com algumas misturas de genes, forma-se o povo afro-americano. Ao longo do século XIX, depois de proibirem a escravização, os europeus começaram a “descobrir” a África.Mas em busca de mão de obra barata, novos territórios e matérias-primas os europeus voltam a escravizar africanos. Entre 1885 e 1914 os europeus se apoderaram de nove décimos do território africano. Mas de 1914 em diante, as pessoas foram tomando consciência , vários europeus começam ações anti-racistas e com uma dupla consciência,com as Grandes Guerras Mundiais, a África contra o colonialismo tem um salto qualitativo no entre-guerras.

Na África são formadas escolas, igrejas ,universidades e faculdades.Restam, no entanto, inúmeros problemas para as novas nações africanas, tais como:economia estagnada, miséria social, corrupção política, cultura colonizada, etc.E grande parte desses problemas estão relacionados com a constante morte e nascimento de impérios na antiga África e também com a invasões sem ética dos europeus,sem ética porque por ela sabemos que não podemos entrar e escravizar um país sem ele ter feito nada de prejudicial para a nossa população. Encerro este discurso e fica uma pergunta no ar :Como seria e estaria o mundo se desde o início das civilizações os homens tivessem tido mais ética ?



Apresentação


A história das sociedades africanas, durante muito tempo, foi deixada de lado por não apresentarem as mesmas instituições políticas, considerada uma sociedade não civilizada e sem história.

Os africanos chegaram ao Brasil e tiveram como seu primeiro papel a mão-de-obra escrava, nas quais as propriedades rurais e nas cidades não a deixaram de lado.Com a fuga dos escravos da América no século XVI aconteceu uma das experiências significativas que foi o Palmares, a qual assustou e reprimiu várias autoridades do estado brasileiro, nessa revolta os escravos, com suas lutas formaram os quilombos para conseguir alcançar condições de vida e trabalho, principalmente conquistar a sua liberdade.

Foi então que, os escravos começaram a exigir que pudessem comercializar produtos, reivindicar dias de folga no trabalho, salários. Os africanos contribuíram com o trabalho, com as organizações, constituição de família, manifestações de religiosidade e da cultura. Através dessas contribuições os africanos conquistaram seu espaço na sociedade,formando assim a cultura afro-brasileira.

As Sociedades Africanas

Surgiram ao sul do deserto do Saara, que é dividido em três grandes áreas:Ocidental, Centro- Ocidental e Oriental.A África Ocidental favorece os territórios entre os rios Senegal e Cross.Fora esses, também está localizado o rio Gâmbia,Todos importantes para comunicação.O Ocidente Africano comporta uma faixa de estepes, localizado no sul do Saara, conhecido como Sael, com savanas e florestas.A África Centro – Ocidental é uma área entre os rios Congo e Cuanza, a região é composta por savanas e cerrados.


Os Reinos Sudaneses


Eram povos que viviam no sul do Saara, e eram conhecidos como sudaneses,já que essa área era denominada Sudão.

Eram bons agricultores, plantavam milhete, arroz, cereais, caçavam e viviam em casas de taipa ou palha, além disso conheciam a metalurgia.

Aformação do Reno do Sudão foi incentivada pelo comécio, em muitos reinos sudaneses, sobretudo entre os reis e a elite, o islamismo foi bem recebido e conseguiu vários adeptos, tendo chegado até a savana.

O islamismo possuía preceitos atraentes e aceitáveis pelas concepções religiosas africanas.

Os principais reinos sudaneses foram Gana, Mali,Songhai, Tecrur, Canem e Bornu.



Gana

Era formado por várias comunidades soninques, isto é, próximo do grupo lingüístico mande,que habitavam entre as bacias do alto do Níger do Senegal

Mali

O Mali era um dos mais importantes reinos da savana ocidental, localizado no alto do Níger. Esse reino se originou dos povos de língua mande, que viviam em aldeias cercadas por terras cultivadas no Vale no Níger,governados pelos donos da terra,descendentes dos primeiros habitantes da região.Oreino se expandiu,estendendo o território até o deserto e a floresta.

O Mali dominou o Império de Gana, o país Sosso, os territórios compreendidos pelos rios Gâmbia, Senegal, Alto Níger e também as minas de ouro de Bambuk e Buré.

A hierarquia do Mali começava com o rei denominado Mansa seguido da linhagem real, do clã dos Queitas, nação Mandinga e demais nações.Em cada nação existiam as famílias reais, a nobreza, os homens livres, mestre de ofícios, servos e escravos.

No final do século XIV, o Mali se enfraqueceu e se desintegrou,devido às lutas por causa da sucessão no poder do reino.


Tekrur


Tekrur era um reino localizado nas margens do rio Senegal, um ponto privilegiado de ligação entre o deserto e a savana, bem como o litoral atlântico e o interior.

Era formado por cidades – estados,e essas não tinham fortes nem grandes exércitos, como arma usavam lança e arco e flecha.

A ausência de muralhas nos leva a crer que evitavam entrar em conflitos.




Canem e Bornu


Com o ressecamento do Deserto do Saara,vários povos migraram para o lago Chade, no sul da África.

Chegando no sul fundaram algumas aldeias, tais como Bornu, Kursakata e Daima.Os habitantes destas cidades eram agricultores,pescadores e criadores de gados miúdos.Utilizavam vasos de cerâmica e outros utensílios de pedra e osso.Os últimos habitantes de Daima ,denominados sãos, usavam argila para fazer desde jóias,panelas,pontas de flechas e fornos até na construção de casas e muralhas. Para celebrar o nascimento ou morte faziam-se cabeças de argila. Os sãos também fizeram peças em bronze e ferro, como instrumentos de caça, anéis, braceletes e colares. Mas essas cidades não foram fortes o suficiente para impedirem de serem tomadas por um reino em expansão chamado Canem.O reino de Canem foi fundado por zagauas, nômades do Sudão.Por ter o conhecimento da metalurgia e usar o cavalo,Canem tinha uma grande supremacia militar e por isso conquistou vários grupos da área do Chade.Além disso Canem utilizava muitos escravos.Os escravos eram utilizados para pagar tributos,compor exércitos,em trabalhos na agricultura e criação de animais.Canem se tornou totalmente islâmica no século XI.

Hauçalandia

A comunidade Hauça tinha como chefe da aldeia, o chefe da linguagem.Eram grandes agricultores e tecelões,sua principal cidade era Kano, onde produziam cereais, algodão, e comercializavam escravos em troca de cavalos ao norte e ao sul.Mas foi a extração e o comércio do sal na região de Gongóla e Benoé que tornou-se o produto mais importante na áfrica ocidental.

O sal era produzido por escravos do Saara e transportado para o sul, vendidos em troca de ouro e cereais.Os hauças acreditavam em Ubanjiji, responsável pelo destino das pessoas, também conhecido como Iscoquis.

Nos séculos XV e XVI, os hauças sofreram várias tranformações como: os pequenos estados integraram-se em reinos e a classe dominante passou a praticar o islamismo, gerando conflitosentre seus governantes.

Essas mudanças promoveu o aumento de escravos,porque os mesmos eram utilizados como moeda de troca pelos cavalos.

Os Acãs

Os acãs foram pequenos agrupamentos que surgiram nas florestas no século XVI e se expandiram por causa do ouro.

O Reino aça mais antigo era Bono, cuja capital era Bono Manso.Era localizado em uma terra fértil e era formado pelo povo Bron.

Esse reino foi um importante produtor e mercador de ouro.Trocavam o ouro por escravos e graças ao grande número de escravos que tinha ,o reino se expandia cada vez mais , derrubando a florestas e formando novas comunidades agrícolas

Ifé

Era formado por povos agricultores, produtores de sorgo, milhete, quiabo, feijão, inhame e dendê.

Organizavam-se fundamentados na linhagem, constituída pela família extensa com um antepassado comum.

O conjunto de várias linhagens formava a aldeia, que tinha como chefe um eleito entre os mais velhos ou entre os descendentes do fundador da comunidade. A união das pequenas aldeias compunha um miniestado, não tendo nenhum poder centralizado.


Benin

Benin era um dos miniestados dos povos Edos

que habitavam, há milhares de anos, a região de florestas a oeste do rio Níger.Esse miniestado tinha um chefe que representava a unidade de várias comunidades administradas pelas linhagens, associações de titulados e grupos de idade.

No Benin, os mais velhos possuíam o poder de legislar sobre as terras e os costumes das aldeias agrícolas e orientavam o trabalho dos outros grupos.Reuniam-se nos santuários em homenagem aos seus ancestrais para resolver problemas e disputas na comunidade.No Benin, a divindade mais adorada era o Olokum,que propiciava a riqueza e contemplava as mulheres com filhos.Por volta do século XIII, o reino se expandiu e o poder ficou todo concentrado nas mãos do chefe, o Obá.Benin não era grande produtor agrícola, pois suas terras não eram muito féteis, mas mesmo assim cultivavam inhame,melão, feijão, pimentas, anileiras e algodão.Sendo um ponto de encontro de mercadores, o comércio era importante para o reino.Suas moedas de trocas eram barras de cobre e pedaços de ferro.A expansão de Benin continuou por anos, com a ajuda de um grande exército, conquistando cerca de 200 cidades.


Povos Iorubás

Os povos iorubas foram fundados pelos descendentes de Odudua ,Aruke, Ire e do reino de Ondo.

Um dos mais importantes reinos iorubas foi Oió fundado pelos descendentes dos povos baribas e nupes.

Acreditavam que o rei tinha poderes sagrados, possuía muitos escravos e seu exército era comandado por soldados profissionais.

O rei também tinha o poder judiciário, somente ele julgava e só ele poderia dar a pena de morte a uma pessoa.

Outro povo , os ijebus ,eram grandes agricultores,tecelões e comerciantes de marfim, escravos e tecidos que foram vendidos até para o Brasil.

Cidades-Estados na Costa do Indico

O comércio na costa do Índico conhecido como Azânia data dos primeiros séculos da nossa era e teve participação de persas, árabes e romanos.

Comerciavam machados, lanças de ferro, tecidos, cerâmicas, açúcar, marfim peles e incenso.

Existiram várias cidades, tais como: Quiloa, Mogadixo, Mombaça, Moçambique, Zazinbar, Máfia e Melinde.

O poder concentrava-se todo na mão do sultão ou xeque, que governava com o apoio de um conselho, com bases no islamismo.

Seus habitantes se dedicavam à atividade mercantil.Comercializavam com cidades do interior e as mercadorias eram levadas para vários pontos na costa do oceano.


O Grande Zimbábue e o Reino do Monomotapa

Entre os séculos X e XI, um povo denominado Xonas ocupou um monte de terras férteis próximo ao rio Lundi e deu origem ao Grande Zimbábue.Os Xonas escolheram esse monte por o considerarem sagrado.Até hoje eles vivem nessa área e reverenciam um deus supremo, o Muári,através de seus ancestrais,que são considerados intermediários entre homens e divindade.

Alguns acreditam que os Xonas se estabeleceram nessa região devido à liderança que assumiram por meio de seus numerosos rebanhos e da produção de armas, com as quais promoviam guerras.

O Grande Zimbábue contava com uma localização privilegiada, estando perto das minas de ouro e tendo um caminho direto para a costa.

No século XV o Grande Zimbábue entrou em decadência por causa da diminuição do nível de seus rios,prejudicando assim a criação de gado, crescimento populacional, solos.Isso levou o soberano a estabelecer uma nova capital, e aí surgiu as dinastias carangas, mais conhecidas como “monomotapa”.Os reis monomotapa eram considerados divinos, tinham nove esposas que formavam uma espécie de conselho.O reino monomotapa ficava restrito ao território dos rios Zambeze, Mazoé, Luenha, Dande e Huanbe,á cordilheira de Unvucué e o vale Zambeze.


O Reino do Congo

No reino do Congo, os rituais eram realizados em túmulos, onde os espíritos comunicavam-se por meio de rituais de possessão, utilizando o poder dos espíritos para fazer o mal.

Por volta dos séculos XIV e XV fundaram o Banza Congo, onde foi permitido que um quitome (que significa senhor da terra), o casamento de Antino com sua filha. A ele foi atribuído o título de Manicongo.

O Manicongo vestia-se de ricos tecidos,morava em casa de barro e telhado de palha,possuía guarda militar,composta por escravos e estrangeiros.

No reino do Congo plantavam coco, banana, extraiam sal,pescavam,caçavam e utilizavam de outros tipos de produção. Através dos tributos que o rei recebia, conseguia manter sua corte, funcionários e seus guardas.


O Reino de Loango

O Loango era um reino da região norte do rio Zaire, na bacia do rio Kouilou-Niari,Entre a floresta de Maiombe e o litoral.

Os habitantes deste reino eram os vilis e tinham o rei como um ser divino, cujo símbolo era o fogo.

O monarca era responsável por todas as esferas da vida, desde a justiça até o controle das forças naturais,como as chuvas.

Loango era formado por províncias, divididas hierarquicamente.Quando o rei morria, o chefe da província mais poderosas o sucedia.

Os vilis eram agricultores, mas também caçavam pescavam e extraiam sal.Comerciavam como os pigmeus e os bantos, trocando sal por marfim e outros produtos.



O Reino dos Tios

Era um reino ao norte do lago malego formado pelos povos tios. Era muito antigo, assim como o Congo e o Loango.

De acordo como os relatos potugueses, eram um reino muito influente e poderoso.

Era formado por aldeias, acreditavam que o poder dos chefes locais e do rei vinha da relação deles com o espírito da terra.

Dividiam-se entre nobreza e homens comuns.

O rei era eleito entre os nobres e passava por um ritual de iniciação para entrar em contato como o espírito da Terra, a partir deste momento era considerado uma autoridade religiosa.

O Reino Andongo

O reino Andongo era vizinho do reino do Congo.

Eram povos agricultores, cultivavam milhete, sorgo e frutos, criavam cabras, carneiros,bois e galinhas,caçavam e pescavam.

Conheciam a metalurgia do ferro,que traziam do vale do Nzongeji e do planalto de Benguela.Também extraiam o sal das terras de Quissama, do Libolo, da Baixa do Caçanje e próximo aos rios Quiongua e Lutoa.

A sociedade era matrilinear, embora os homens conservassem a maior autoridade.Cada aldeia do reino era formada por uma linhagem, que possuía terras para o cultivo e pastagem.O homem mais velho da linhagem recebia o título de Lemba Dia Angundu e ele era encarregado de realizar rituais de prosperidade e fertilidade, utilizando pedaços e pós de madeira.todas as linhagens conservavam umas boneca que era capaz de se comunicar com forças sobrenaturais. Cada boneca ficava num território banhado pro um rio ou riacho, a linhagem que ocupava o território era responsável por ele,dispondo das terras e recebendo tributos.